sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Atlestismo brasileiro

O atlestismo, por enquanto, só trouxe medalha, que acabou de sair, no feminino. Quem sabe ainda dá na última prova dos jogos: a maratona?
Muitos dos atletas brasileiros tem usado bermudas ou macacões de lycra nas competições, como Carlso Chinin no decatlo e os corredores dos 100m. Na tentaiva de fazer algo bonito e inovador, a Olympikus lançou, no ano passado para a campanha do Pan do Rio, uniformes coloridos e em degradée. Até não seriam tão feios se não fosse o detalhe dos relâmpagos em branco que eles estamparam na lycra tanto masculina quanto feminina...
Ficou uma coisa esquisita, na minha opinião. Lembram nervos na pele do atleta, sei lá. Deixou um aspecto muito fetio
Para os que usam calção, os relâmpagos ficaram restritos à regata (ainda bem) e são quase tapados pelo número do atleta.
Em degradée do azul para o amarelo, o short do atletismo tem as bordas azuladas (elástico e barras) na parte da frente e azul na parte de trás. Poucos atletas o usaram como o Jadel Gregório, na primeia foto, e o Jessé de Lima, no salto em altura.
O curioso desse short é que ele tem um descaso no design do corte.
O calção é branco na parte interna e dá pra ver isso nas competições. Por que, se nos outros a parte interna não aparece?
Isso só é possível constatar por causa de um costume brasileiro: usar o shor no quadril, pouco acima do púbis, e não na cintura, quase no umbigo, como usam norte-americanos e europeus (basta lembrar dos biquínis das norte-americanas...).
Na foto lateral de um dos saltos do Jadel dá até pra ver a barra da cueca dele para fora. Quando vi as competições, achei que o branco fosse um detalhe novo em relação ao uniforme do ano passado, assim como aconteceu com o short do vôlei.
Usar o cós baixo faz com que sobre muita perna no calção e, com o corte mais cavado, o tecido acaba virando do avesso. Atletas de outros países chegam a puxar o short pra baixo de tão alto que eles usam o cós.
Se a Olympikus percebesse que isso acontece, que nós usamos o cós baixo (em qualquer roupa, não só calção), esse "detalhe em branco" do short não apareceria. Investem em tanto em tecnologia de tecido, transpiração, design e o scambau e esquecem de um pequeno detalhe: o uso...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Brasil vôlei de praia: uniformes 1 e 2

Brasil contra Brasil na semi-final do vôlei de praia. Os franco favoritos Ricardo e Emanuel perderam para Márcio e Fábio Luiz que disputam a medalha de ouro com os norte-americanos.
Brasil contra Brasil, uniforme principal e reserva em campo.
Apesar de o layout do short do vôlei da praia brasileiro lembrar muito o short do Botafogo já comentado aqui, não gostei tanto de nenhum dos dois.
Uma diferença básica é que o detalhe da faixa do Botafogo, que deixa o calção muito mais bonito, cruza o meio da bunda e pára nas laterais, enquanto a faixa do short de vôlei cruza o alto da bunda e avança para a frente até o meio das pernas.

Com o corte mais folgado, tem o logo da Olympikus na perna direita e uma bandeirinha do Brasil com os aros olímpicos logo abaixo. Muito parecido com uma bermuda, não possui bolsos nem corte em V.
Essas coisas meio-termo, que você não sabe se são shorts ou se são bermudas com elástico não me agradam muito. Nestas Olimpíadas, todos as duplas tem jogado com shorts, mas, nos torneiros americanos (quem vê ESPN sabe disso) é muito comum ver os caras competindo com bermudas mesmo, dessas de surf.



O short principal em azul-marinho, aqui usado pelas duas equipes.

O short secundário em amarelo claro. Sofre o mesmo problema de transparência, já comentado aqui em outros posts. Os fabricantes tem que se ligar na cor e no tecido com que fazem os shorts pra não acontecer esse tipo de coisa.
Esta última foto não tem a ver com o post. É só pra comentar que a tecnologia tem dado um show nestas Olimpíadas e captado imagens muito boas, como esta da areia em movimento. Em foto estamos acostumados a ver imagens assim, mas as cenas em slow motion da TV chinesa que gera as transmissão estão dando um banho.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Valeu mesmo assim

Eu não ia comentar os short do Diego Hypólito porque não apresenta nada demais: azul, sem nada além do logo da Olympikus. Corte curte e sem o corte em V, como já comentádo no post do short dos ginastas italianos.
Mas, depois de ver a esperança de medalhas na ginástica artística, qualquer que fosse o metal, desaber literalmente, resolvi postar.
Não só pelo Diego, mas para Jade, Daiane e toda a equipe de ginástica: valeu por ter botado o nome do Brasil entre os melhores. Como disse Jade, em entrevista a ESPN, antes era "Ah... lá vem o Brasil..." Mas, agora, graças a eles, Rússia, Romênia, China e Estados Unidos podem pensar "Cuidado, chegou o Brasil". Torcemos por Londre-12!!!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Seleção de basquete australiana

Em conjunto com o shortão de basquete da Argentina, aproveito para comentar o da equipe australiana.
Esse cara não lembra o Tory, dos Mythbusters?
Simples, todo em em verde musgo, o shortão da Adidas chamava atenção pelo brilho, parecendo uma jóia em quadra, como o do Panathinaikos, da time Grécia, já postado aqui.
Já comentei várias vezes minha preferência por shorts brilhantes aqui e, acredito que muitos que colecionam camisas de futebol também preferem as com algum brilho. Mas, vez ou outra um calção acabam se destacando mais.
O shortão é verde e branco, com cadarço em verde também. Mas na camisa aparecia a outra cor nacional australiana. Não, não é amarelo. É o dourado.
As cores azul, vermelha e branca passaram a ser associadas ao domínio colonial da Inglaterra por lá. Então, os australianos passaram a usar em todas as modalidade (massivamente nas Olímpiadas da casa deles, em Sydney 2000) as cores que consideram nacionais: o gold and green. Em alguns uniformes ainda parece muito com o nosso verde-e-amarelo, mas alguns poucos já tem mudado isso e o amarelo tem ganhado um tom mais escuro, mais próximo do dourado.
Voltando ao short, ele possui
o símbolo da Adidas na perna direita e um logo dos Jogos Olímpicos na esquerda. Ao contrário do shortão argentino, que possuía brilho apenas nas laterais, o australiano tem uma faixa lateral em outro tecido, mais opaco, como dá para perceber nas duas fotos abaixo, ladeada por uma faixa sinuosa em branco.

Os sneakers também deram um show nessa partida. Com tênis (hi-tops) da Nike, alguns australianos usaram uma combinação de roxo com amarelo e azul escuro, muito esquisito. O número 13 usou um preto com meias altas, parecendo que jogava de coturno...

Seleção argentina de basquete

Dois shorts bonitos no mesmo jogo de basquete por motivos diferentes.
Eu preferi muito mais o shortão da Austrália, mas o argentino também não deixou por menos.
Sem brilho, todo em branco, aparentemente simples, o shortão da Argentina (que não consegui identificar se era o principal ou o reserva) tinha detalhes nas laterais em azul celeste (cor nacional deles) azul-marinho e dourado. Padrão que se repetia nas laterais da regata. Mais uma vez dando atenção ao calção e pensando no uniforme como um todo.
Apesar da opacidade do shortão, só esse detalhe já valeu um post pra mim porque, como dá pra ver pelas fotos, cria um efeito muito legal em quadra. Afinal, como alguns outros esportes, basquete também é meio espetáculo.

Como já comentei aqui no ano passado, short branco tem que ter cuidado para não ficar transparente. E, dentro da seção curiosidades, aproveito a foto a baixo para comentar algo que apareceu com alguma freqüência no Analytics do blog: o que os jogadores usam por dentro do calção.

É simplesmente a camiseta, que é colocada para dentro. Como ela é grande, vai até o meio da bunda e o que aparece é a barra dela. Não tem muito mistério. Quem já jogou bola sabe disso.

Sobre sneakers, enquanto a Argentina foi mais sóbria nos tênis, a Austrália deu uma viajada nas cores. O tênis do australiano da 6a foto deste posta parece uma bota, quase um coturno com as meias levantadas.