Ainda sobre tênis e a onda de consumo.
O fetiche por tênis (seja lá qual for a acepção da palavra) é uma moda dos EUA e na Europa, onde os tênis são realmente mais baratos e as pessoas tem poder aquisitivo para comprá-los e manter coleções de dezenas e centenas de modelos. Por lá, há várias pessoas, na esmagadora maioria, caras entre 25 e 35 anos, que tem verdadeiro carinho/tesão por seus tênis. Há também mulheres, mas estas sempre costumara comprar mais sapatos e sandálias do que os homens. Esses são os snekersheads ("loucos por tênis", numa tradução livre, e "cabeças de tênis", na tradução literal).
Aqui no Brasil, os sneakerheads tem seu ponto de encontro no site (antes só blog) Sneakers BR. O autor do site já deu festa em casa noturna com o tema em São Paulo, organizou uma exposição e foi matéria de algumas mídias. Mostrando que aqui e ali, há compulsivos por tênis no país que mantém suas pequenas coleções.
Mas o tênis no Brasil é caro. Em países de terceiro mundo, os sneakers tornam-se artigo de luxo. Como conseqüência, mesmo as marcas brasileiras mantêm os preços altos, numa deturpação da economia de mercado: a procura aumenta, mas o preço se mantém alto graças a status do produto.
Quem viu o programa Extreme Holywood do E! Channel sobre as extravagâncias das celebridades viu que têm tênis que são cravejados de cristais e brilhantes e custam o olho da cara. Tudo bem, são modelos únicos de colecionador. Mas os comuns são mais baratos. Já aqui, a coisa muda. Enquanto alguns modelos não chegam a U$50 nos EUA (a coluna da Monica Bergamo na Ilustrada de domingo, da Folha de São Paulo, do início do mês, mostrou que, no outlet (ponta-de-estoque) da Nike de Nova York, dá pra encontrar tênis por U$ 5,00) aqui eles custam R$200,00, até R$400,00. Os caras que gostam vão comprando e não tão nem aí.
O fetiche por tênis (seja lá qual for a acepção da palavra) é uma moda dos EUA e na Europa, onde os tênis são realmente mais baratos e as pessoas tem poder aquisitivo para comprá-los e manter coleções de dezenas e centenas de modelos. Por lá, há várias pessoas, na esmagadora maioria, caras entre 25 e 35 anos, que tem verdadeiro carinho/tesão por seus tênis. Há também mulheres, mas estas sempre costumara comprar mais sapatos e sandálias do que os homens. Esses são os snekersheads ("loucos por tênis", numa tradução livre, e "cabeças de tênis", na tradução literal).
Aqui no Brasil, os sneakerheads tem seu ponto de encontro no site (antes só blog) Sneakers BR. O autor do site já deu festa em casa noturna com o tema em São Paulo, organizou uma exposição e foi matéria de algumas mídias. Mostrando que aqui e ali, há compulsivos por tênis no país que mantém suas pequenas coleções.
Mas o tênis no Brasil é caro. Em países de terceiro mundo, os sneakers tornam-se artigo de luxo. Como conseqüência, mesmo as marcas brasileiras mantêm os preços altos, numa deturpação da economia de mercado: a procura aumenta, mas o preço se mantém alto graças a status do produto.
Quem viu o programa Extreme Holywood do E! Channel sobre as extravagâncias das celebridades viu que têm tênis que são cravejados de cristais e brilhantes e custam o olho da cara. Tudo bem, são modelos únicos de colecionador. Mas os comuns são mais baratos. Já aqui, a coisa muda. Enquanto alguns modelos não chegam a U$50 nos EUA (a coluna da Monica Bergamo na Ilustrada de domingo, da Folha de São Paulo, do início do mês, mostrou que, no outlet (ponta-de-estoque) da Nike de Nova York, dá pra encontrar tênis por U$ 5,00) aqui eles custam R$200,00, até R$400,00. Os caras que gostam vão comprando e não tão nem aí.
A sneakerculture também leva as marcas a lançarem modelos e mais modelos, um atrás do outro, alguns com tiragem limitada.
Os tipos de tênis de skate, adaptações de chuteiras para o dia-a-dia, os de basquete (como o das foto), os vintage (retrôs).
A tecnologia vai melhorando, não só em favor do conforto e do desempenho, mas também em favor da estética e do prazer.Toda esse avanço parece ser feito em detrimento dos outros produtos das marcas: camisas, shorts, bermudas, calças. Basta ver as reclamações sobre os tecidos das camisas de futebol em blogs sobre o assunto para constatar o descaso de algumas marcas com os uniformes. Aqui no blog dou uma reclamada sobre a baixa qualidade dos shorts de 2000 pra cá (época que as marcas se tocaram do seneakerfetish).
Quem se preocupa com a qualidade do que compra e às vezes paga caro, tem mais é que reclamar.
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